No passado dia 23 de outubro, um voo da companhia aérea Azul, partido do aeroporto de Confins, na Grande Belo Horizonte e comandado por Julio Grizze e André Christofoli, deu muito que falar – pelos melhores motivos.
Cientes da importância da pontualidade para a qualidade do seu serviço, os membros da tripulação iniciaram o embarque antecipadamente para prevenir quaisquer atrasos.
Depois de praticamente todas as pessoas estarem a bordo, os pilotos deram início ao movimento de descolagem, quando foram contactados através do rádio.
O comandante decidiu atender a chamada do agente de base, e foi confrontado com um pedido incomum. “Está aqui uma senhora a chorar compulsivamente, a dizer que não podia perder o voo porque precisa de chegar o quanto antes ao hospital onde a mãe está internada”, explicou o agente.
Sem hesitar, o comandante Julio Grizze mostrou-se disponível para voltar atrás. Contudo, fez questão de consultar os restantes passageiros.
Após Julio explicar a situação aos passageiros através dos altifalantes, estava à espera que houvesse queixas e possivelmente gritos, mas tudo o que ouviu foram aplausos.
Quando o avião regressou para recolher a senhora, esta foi recebida pelas hospedeiras de bordo que a tranquilizaram.
Apesar de tudo, o avião chegou à hora prevista ao seu destino, e no final o comandante agradeceu novamente aos passageiros pela compreensão e generosidade que demonstraram. De novo, fizeram-se ouvir aplausos em honra do piloto.
Entretanto, presidente da companhia aérea, John Rodgerson, enviou um e-mail a congratular a tripulação pela atitude.