Esta é a história de Erin e Abby Delaney, gémeas siamesas que nasceram unidas pela cabeça, um caso raro que ocorre apenas 1 vez em cada 60.000.
Depois de fazerem 1 ano, no dia 6 de junho de 2017, as gémeas foram submetidas a uma cirurgia de separação que durou 11 horas.
Felizmente, a operação realizada no Children’s Hospital of Philadelphia foi um sucesso, e as meninas puderam ir para casa pela primeira vez, separadas.
No mês de outubro de 2016, os médicos fizeram a primeira cirurgia, de colocação de expansores com o objetivo de esticar a pele da cabeça das bebés.
Depois, colocaram um dispositivo que todos os dias separava o crânio das meninas em um ou dois milímetros.
Apesar de se estarem a preparar há aproximadamente 1 ano, a cirurgia foi complexa e ainda demorou 11 horas.
Foram necessários três neurocirurgiões que trabalharam com todo o cuidado na separação dos vasos sanguíneos de Erin e Abby.
No final, os cirurgiões fecharam as feridas do crânio das bebés com materiais artificiais e as meninas puderam começar as suas vidas em separado, sendo das primeiras a realizar este tipo de operação, segundo o cirurgião reconstrutivo Dr. Jesse Taylor.
Embora o mais difícil já tenha sido conseguido, as pequenas ainda vão precisar de algumas intervenções, como introdução de osso para endireitar os crânios e reparar cicatrizes.
Infelizmente, maior parte dos casos de gémeos siameses unidos pelo crânio acaba em morte, por isso o caso de Erin e Abby foi mesmo muito bom.
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