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Mãe lança alerta após filho de 10 anos tentar tirar a sua própria vida

Esta é a história de Amber Traxler, a mãe de um menino de 10 anos que tentou tirar a própria vida.

Então, Amber fez questão de alertar os outros pais contando o que se passou nas redes sociais:

“Em junho de 2016, o meu filho tentou acabar com a sua vida aos 10 anos de idade. Ele estava a passar por um momento difícil, por sentir a falta do pai que morreu há um ano. No momento em que foi encontrado, ele não tinha batimento cardíaco. Ele ficou estático, passou quase uma semana no suporte de vida, e não estava a mostrar nenhum sinal de atividade cerebral.

Nunca num milhão de anos teria pensado que o suicídio passaria pela cabeça do meu filho. Ele sempre foi um menino feliz, cheio de vida e amor. Depois de o seu pai morrer, ele ficou mais irritável, com temperamento difícil. Mas achei que não era nada fora do comum. Pensei que ele estava a passar por uma fase como todos os pré-adolescentes, normal para a maioria dos meninos da sua idade. Ele disse que estava tudo bem.”

O menino foi encontrado inanimado pela avó, que entrou em pânico. Amber lembra-se perfeitamente desse momento:

“Nunca vou esquecer a forma que ela gritou. O meu coração saltou pela minha garganta, e soube imediatamente que algo estava errado. O meu filho enforcou-se, e a forma como o seu rosto estava ficará permanentemente na minha mente…

Eu estava com 30 semanas de gravidez na época, da minha filha mais nova, então não havia muito que eu pudesse fazer além de pedir ajuda enquanto a minha mãe e a minha irmã o baixavam. Passei quase 10 minutos a gritar nas ruas implorando por ajuda: o meu filho morreu!”. Eu estava em choque! Voltei para o quarto e vi que a minha mãe o fez respirar novamente, mas ele estava em dificuldades.”

De imediato, a família levou o menino para o hospital, onde este acabou por ficar bastante tempo:

“Os médicos levaram-nos para uma sala particular e prepararam-nos para o que estava por trás das portas fechadas. Ele estava ligado a tantas máquinas, entre elas o suporte de vida… Eu só queria abraçar o meu bebé com muita força, senti que tinha falhado com ele. Como mãe, eu deveria ter visto os sinais, eu deveria saber, mas não vi!

As coisas pioraram antes de melhorarem. O seu pulmão entrou em colapso e os médicos disseram que ia demorar algumas semanas até um mês até que ele começasse a mostrar alguma melhoria.”

Felizmente, o menino acabou por acordar, o que deixou Amber extremamente emocionada e aliviada:

“Eu não consigo explicar os sentimentos que me dominaram quando ele acordou. Deus ouviu os meus gritos e todas as minhas orações… Esta é sem dúvida uma intervenção divina. Ele é um verdadeiro lutador. Ele lutou para sobreviver. Ele tinha marcas de arranhões na parte de trás do pescoço, onde tentou tirar a corda, mas acabou por desmaiar e parou de respirar. Deus não só me abençoou com meu filho uma vez, mas duas vezes. Eu estou muito grata.”

Após a recuperação, o pequeno resolveu contar a sua história para ajudar outras pessoas na mesma situação:

“Há três anos, entrei no quarto do meu pai para pedir uma cana de pesca emprestada. Fui até à cama dele para acordá-lo, mas ele estava sem vida. Eu tinha 9 anos de idade. Nunca falei com ninguém sobre como me estava a sentir, apenas dizia que tinha saudades dele, mas não como eu me sentia profundamente por dentro. Com depressão.

Um ano depois, apenas alguns dias após um ano da sua morte, tomei uma decisão permanente a partir de uma emoção temporária. Tentei tirar a minha própria vida. A minha mãe encontrou-me e gritou por socorro. Eu não tinha pulso.

Eles colocaram-me no suporte de vida e, uma semana depois, praticamente disseram: é isto, ele está em morte cerebral. Eles disseram que, se eu acordasse, a minha qualidade de vida seria quase nula. Alguns minutos depois de terem aquela conversa com a minha família, eu acordei. Os dias seguintes foram um borrão, e eu tive que reaprender coisas como caminhar e alimentar-me. Os médicos disseram que medicamente, eu não deveria estar aqui. Eles não conseguem explicar isto. Ninguém sobrevive ao que eu sobrevivi, ninguém vive para falar sobre isso.

Agradeço a Deus todos os dias por me achar digno o suficiente para me trazer de volta, e não tenho o direto de decidir quando é a minha hora de ir. Estou aqui para que você saiba que você é digno! Não importa quão grande ou pequeno seja o seu fardo, fale com alguém. Não deixe a depressão vencer, existem e existirão dias melhores. Encontre algo que você gosta de fazer quando se sentir triste. Eu vou pescar, depois penso em tudo o que é bom e em como sou abençoado de verdade.”

Um susto enorme que mostra que a depressão é uma doença silenciosa e pode atacar quem menos esperamos.

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