Hoje vamos dar-lhe a conhecer a história de Ashleigh, de 29 anos, e Bliss Coulter, de 37, um casal de mulheres que casou em 2015, depois de o casamento entre pessoas o mesmo sexo ser legalizado.
Ashleigh e Bliss queriam ter filhos, mas como não o conseguem naturalmente, pensaram que uma delas teria de aceitar não ser mãe biológica da criança.
Felizmente, encontraram uma solução: um novo método de fertilização que fez delas o primeiro casal lésbico a ter um filho.
Apesar de Bliss ter abdicado de uma gravidez completa, foi um dos seus ovos que foi fertilizado pelo esperma do dador. Por norma, na fertilização in vitro o embrião desenvolve-se na incubadora de um laboratório ao início, sendo posteriormente transplantado para a mulher.
Contudo, neste novo método chamado “Effortless Reciprocal IVF” (fertilização in vitro recíproca sem esforço), foi o próprio corpo de Bliss que fez de aparelho de reprodução ao longo de cinco dias. Ao fim desse tempo, o embrião foi implantado em Ashleigh, onde ficou até ao final. Finalmente, em junho deste ano, nasceu o bebé Stetson.
“Logo depois do parto, eu pensei que era a pessoa mais sortuda do mundo, porque o Stetson é perfeito em todos os sentidos. Quando olho para ele, vejo a minha esposa. Isso é inestimável”, conta Ashleigh.
Foi a Dra. Kathy Doody, especialista em tratamentos de fertilidade, quem teve a ideia por trás deste método inovador.
“O Stetson é tão especial porque foi o primeiro bebé do mundo a ser carregado por duas mulheres”, explica a médica.
O casal não podia estar mais satisfeito com a experiência, e tanto Ashleigh como Bliss estão profundamente apaixonadas pelo filho.
“Tive uma ótima gravidez e sinto falta de estar grávida”, diz Ashleigh, que apesar de não ter contribuído com os seus genes, teve a oportunidade de sentir Stetson crescer dentro de si e de o dar à luz.
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