Esta é a história de Kelly Alencar, uma mulher de 42 anos residente em São Paulo, que vive sozinha com os três gatos e seis cães. Atualmente, Kelly tirou um curso de medicina veterinária e está a estudar para concurso público, enquanto trabalha numa consultoria imobiliária.
Uma das coisas que a destaca é não querer namorar. Desde os 16 anos, altura em que deu o primeiro beijo, decidiu que namorar ou casar não faria parte dos planos dela.
“Homem é muito chato, não tenho paciência”, diz Kelly, queixando-se de sempre ter atraído “homens galinha”.
Kelly afirma nunca ter sofrido por amor, e acha estranho quando as pessoas lhe falam disso. “As minhas amigas sofrem por causa de homens, e eu acho isso uma grande bobagem, já desde a adolescência”, diz.
“A partir daí, eu decidi curtir a vida, mas fugi de relacionamentos sérios. Depois de um ano com alguém, eu dava o fora. Enjoava deles. Se ficássemos muito tempo juntos, já queria sair a correr”, explica Kelly.
Há algum tempo, Kelly resolveu deixar por completo os namoros, e já não beija ninguém há 6 anos. “Não sinto falta, nem tenho tempo para isso, ultimamente”, garante.
“Hoje em dia, todos os homens com quem estive estão casados ou a namorar. Excluí todos do Facebook. Mas garanto que se um deles se separasse e me ligasse, eu nem atenderia. O que passou, passou. Fico muito bem com os meus três gatos e seis cães. Trabalho todos os dias e tenho um trabalho de proteção animal muito ativo. Não sobra tempo para sentir falta de um homem”, afirma Kelly.
Para além da dos seus patudos, a única companhia da qual Kelly não prescinde é a dos amigos. E é precisamente durante os convívios com as amigas, maior parte delas casadas, que ela se lembra do porquê de não querer ficar com ninguém.
“As minhas amigas pedem-me conselhos sobre os seus casamentos. Brigam com os maridos, choram, ficam deprimidas. Isso de dar satisfações sobre o que faço ou deixo de fazer é inimaginável na minha vida. Hoje, se eu quiser colocar 30 animais em casa, eu posso. Sou a única dona da minha vida. A minha prioridade são os animais. Não os deixaria por homem nenhum e estou bem feliz assim”, concluiu Kelly.
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