Uma mulher de Ohio, nos EUA, resolveu “pedir uma pizza” como código para conseguir que um operador do 911 soubesse que ela estava em perigo. Agora, esse operador está a ser amplamente elogiado pelo seu raciocínio rápido.
A chamada realizada no dia 13 em Oregon, Ohio, foi atendida por Tim Teneyck, que inicialmente ficou confuso com o pedido de uma pizza, mas foi rapidamente capaz de perceber que a mulher do outro lado estava a tentar sinalizar que precisava de ajuda por se encontrar numa situação de abuso doméstico.
“Você ligou para o 911 para pedir uma pizza? Este é o número errado”, disse Tim. “Não, não, não, não, você não está a entender”, respondeu a mulher, dando a sua morada logo de seguida.
“Estou a perceber. Vamos colocar-nos em movimento para a ajudar”, tranquilizou Tim. Depois de perguntar à mulher se o agressor estava presente, esta disse que sim e Tim questionou se ela precisava de assistência médica e podia permanecer ao telefone.
A mulher disse que tal não era possível e repetiu o pedido de uma pizza calabresa, para despistar o agressor.
Tim pediu aos polícias para desligarem as sirenes antes de chegarem ao apartamento, para não alertar o suspeito sobre o que estava a acontecer.
Quando a polícia chegou, prendeu Simon Lopez, de 56 anos que alegadamente espancou a mãe da mulher que fez a chamada para os serviços de emergência.
Mais tarde, Simon foi descrito como “desordeiro, barulhento, verbal e fisicamente abusivo”, tendo sido acusado de violência doméstica e conduta desordeira enquanto estava embriagado. Atualmente, permanece na prisão, segundo o Gabinete do Xerife do Condado de Lucas.
O chefe da polícia de Oregon, Michael Navarre, elogiou o trabalho de Tim. “Ele ajudou uma mulher que estava em perigo. Foi capaz de fazer todas as perguntas certas sem colocá-la em perigo e tomou todas as devidas precauções de seguida”, disse.
Tim disse que teme que os infratores possam perceber o truque de ligar para o 911 a pedir uma pizza, e aconselhou as pessoas que não possam falar livremente a ligar e deixar o telemóvel onde os profissionais da linha possam ouvir.
“A melhor coisa a fazer é ter uma chamada a decorrer e dizer o máximo que puder – endereços e nomes – até que consigamos descobrir tudo”, explicou Tim.
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