Esta é a história de Riley Moon, um menino de 10 anos que morava com a família em Canberra, na Austrália, e que se destacava por ser uma criança inteligente que via as coisas de forma diferente.
A sua casa estava sempre cheia de vida, pois ele tinha uma irmã de 16 meses e um irmão 23 meses mais novo, mas Riley era um rapaz muito independente que adorava levar o cão Ziggy a passear, jogar futebol, e resolveu iniciar-se no rugby.
No passado dia 23 de fevereiro, Riley agarrou no skate para deixar um saco de futebol em casa de um amigo, e quando voltou estava com pressa para chegar a casa para o jantar de sexta. Infelizmente, a caminho, acabou por bater num carro e ter um acidente terrível.
Quando a mãe, Jo, chegou ao hospital, foi informada que o caso era bastante sério, pois o menino tinha sofrido um dano cerebral grave apesar de estar a usar capacete aquando da colisão.
Então, os pais perceberam que tinham de se despedir do filho tão amado. Jo e Geoff, o marido, sempre concordaram com a doação de órgãos e achavam que seria isso que Riley quereria, pois era uma criança bastante generosa.
Para além disso, a morte de Riley tomaria algum propósito dessa forma, e assim três pessoas foram salvas.
Jo conta que foi uma decisão muito pessoal que os ajudou a lidar com a dor da perda do filho. “Isso dá-nos esperança e consolo, que o nosso pequeno ainda viva nos outros”, diz.
Muitas pessoas encontram-se à espera de novos órgãos por todo o mundo, e uma pessoa pode, em princípio, salvar 10 vidas ao doar os seus órgãos.
O funeral de Riley juntou familiares, amigos, professores, colegas e membros da comunidade, que fizeram questão de se despedir do pequeno grande herói.
“Quero que as crianças sintam que não precisavam chorar sozinhas nos seus aposentos. Eles podem encontrar-se aqui, abraçar-se e encorajar uns aos outros”, acrescenta Jo.
Não há dúvidas de que Riley vai ser relembrado durante muito tempo, e que faz muita falta a muitas pessoas.
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