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Portugal está a dar incentivos para brasileiros se mudarem para o país

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O governo português atual, mais conhecido por “Geringonça”, tem uma proposta que visa dar acesso a “direitos sociais e vistos de residência e trabalho” a indivíduos que falem português de forma fluente.

Esta proposta foi apresentada formalmente em Brasília, na sede do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, e adotada por membros da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), da qual fazem parte as nações de Moçambique, Angola, Guiné Equatorial, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.

Segundo os interlocutores dos dois países lusófonos, Portugal e Brasil, a realização deste acordo está prevista em até 2 anos.

O objetivo desta iniciativa por parte do governo português é impulsionar a economia com mão-de-obra qualificada, dado que o PIB português ainda está a sentir os efeitos da crise mundial do ano de 2008.

Para além disso, o salário mínimo português ainda é um dos mais baixos da União Europeia, sendo de apenas 530€.

Milhares de portugueses jovens, ativos economicamente, têm deixado o país para ir morar noutros da União Europeia à procura de melhores condições de vida.

Outro fator importante é o envelhecimento da população portuguesa, e o facto de que na próxima década vai começar a faltar mão-de-obra jovem.

Por estes motivos, o governo apoia a renovação da população através de imigrantes, e incentiva a entrada de cidadãos que falem português.

O presidente Marcelo Ribeiro de Sousa disse que “a nova lei de acesso aos países lusófonos tornará possível para um maior número de profissionais estrangeiros concorrerem a vagas de trabalho, levando-se em conta a equivalência de títulos profissionais e académicos entre essas nações”.

Um trabalhador brasileiro que opte por viver e trabalhar no nosso país, pode juntar na sua reforma os anos de trabalho no Brasil e os anos de trabalho futuros em Portugal, podendo contar com a legislação, direitos sociais e providência social.

A reunião de ratificação deste acordo vai dar-se em Cabo Verde, daqui a 2 anos.

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