Cameron Macaulay é um menino com apenas 6 anos de idade, que à semelhança de muitas outras crianças, adora desenhar.
Um dos seus desenhos favoritos tinha uma casa numa baía, com um único pavimento e uma fachada toda em branco. Quando a mãe lhe perguntou que casa era a que tinha desenhado, Cameron deixou-a absolutamente chocada com a resposta.
O pequeno disse à mãe que a casa do desenho era onde vivia com a antiga mãe, numa ilha escocesa chamada Barra, a 260km de onde viviam.
Cameron tinha a certeza de ter tido uma vida passada, e estava com medo que a antiga família tivesse saudades suas.
Quando começou a recuperar da revelação, a mãe de Cameron lembrou-se que este tinha o hábito de contar várias histórias de aventuras de criança que se passavam naquela ilha.
Porém, depois de Cameron ter começado a falar sobre a casa do desenho, surgiram muitas mais memórias.
O menino descreve a família anterior, incluindo irmãos e irmãs, e a forma como o pai morreu.
Inicialmente, a família de Cameron pensou que tudo se tratava de uma imaginação bastante fértil, mas mudaram de ideias ao se aperceberem que o menino estava visivelmente triste e a sofrer por ter sido separado da sua família “original”.
Os pais de Cameron chegaram a ser chamados à escola para falar com a professora, que lhes disse que o menino passava muito tempo a queixar-se das saudades que sentia dos pais e irmãos, de brincar com as pedras da praia e do facto de a casa atual ter apenas uma casa de banho, enquanto a de Barra tinha três.
A partir daí, Cameron não conseguia parar de falar sobre a ilha e o modo como ficava a ver os aviões a aterrar a partir do seu quarto.
Certo dia, contou que o seu pai tinha o nome de Shane Robertson, e que havia falecido depois de ter sido atropelado.
Interessados no caso, uma equipa de investigadores, entre eles Jim B. Tucker, professor de psiquiatria da Universidade da Virgínia, propôs a Cameron uma ida a Barra, para este poder visitar a antiga casa.
Os pais ficaram preocupados com a proposta, pois não queriam considerar a hipótese de se tratar efetivamente de uma vida passada, mas o menino estava mais feliz que nunca com a ideia.
Assim que chegaram à baía de Cockleshell, Cameron disse à mãe: “o meu rosto está a brilhar? É que eu estou muito feliz!”.
Apontando para a praia, perguntou aos pais se já acreditavam nele, e gritou cheio de alegria que estava finalmente de volta onde pertencia.
Os investigadores, juntamente com a família de Cameron, começaram à procura de pistas sobre o passado do menino, e quando localizaram a casa que este sempre descrevia, decidiram ir lá sem lhe dizer nada.
Assim que lá chegaram, Cameron reconheceu imediatamente o local, mas parecia bastante triste quando entrou na casa, como se algo lhe faltasse, por exemplo a mãe, que costumava estar sempre ali de braços abertos para o receber.
O menino parecia saber de cor os cantos da casa, e rapidamente mostrou as três casas de banho de que já tinha falado.
Entretanto, os investigadores levaram a família de Cameron até um membro da família Robertson, que não lhes conseguiu dar nenhuma informação sobre Shane, a mulher e os filhos.
Porém, enquanto viam as fotografias antigas da família, Cameron pareceu reconhecer um carro preto e um cãozinho preto e branco.
A viagem que fizeram a Barra aliviou bastante Cameron, que deixou de se sentir incompreendido pela família e por todas as pessoas que o rodeavam. Eventualmente, o menino acabou por ficar muito mais tranquilo.
Este é um dos casos de reencarnação mais famosos dentro do mundo espiritual, e tem dado muito que falar.
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