Todas as mulheres grávidas esperam com ansiedade o momento do parto, pois supostamente trata-se de um dos melhores momentos da sua vida.
Porém, por vezes nem tudo corre como se está à espera, e a prova disso é Elizandra Rocha, uma locutora residente no Brasil, cujo parto foi um autêntico pesadelo.
Elizandra, grávida do terceiro filho, já tinha sido submetida a duas cesarianas e pensava que tudo iria correr da mesma forma que anteriormente.
A cesariana foi marcada para a 41ª semana de gestação, e quando chegou a hora, Elizandra foi informada de que as coisas iriam ser diferentes do planeado.
Depois de receber a anestesia, Elizandra ficou entregue aos cuidados de um médico e algumas enfermeiras, mas após 2 horas apenas, estava completamente acordada e o parto ainda nem tinha sido iniciado.
Ao aperceber-se disto, Elizandra alertou o médico que já não sentia qualquer efeito da anestesia, e este acabou por brincar com a situação, dando-lhe a seguinte resposta: “nós só anestesiamos o suficiente para o paciente não sair a correr”.
Contudo, o que acabou por acontecer não foi minimamente engraçado, pois Elizandra sentiu tudo, começando pelo bisturi que lhe rasgou a barriga.
“Eu sentia algo a ferver, não era como se estivesse a ser cortada, mas sim queimada”, conta Elizandra, que começou a gritar devido à dor e do medo.
Também assustada, uma das enfermeiras perguntou ao médico se aquilo era normal, e este respondeu-lhe ironicamente que ela não sentia dor, mas sim o reflexo.
À medida que o médico continuava a cirurgia, Elizandra ficava cada vez mais desesperada, pois a dor era de tal forma forte que esta pensava que podia mesmo vir a morrer.
Elizandra estava tão agitada que as enfermeiras tinham de a segurar na cama com toda a sua força, e não parava de gritar pois sentia todos os cortes, via a barriga aberta e sentia os próprios órgãos a mexer-se dentro do corpo.
“Foi uma sessão de tortura, sem dúvida uma das experiências mais traumáticas da minha vida”, afirma Elizandra.
Assim que o filho nasceu, ela não conseguiu aguentar mais, e não se consegue lembrar se foi sedada ou se desmaiou, mas sabe que todas as suas forças estavam esgotadas e acabou por cair num sono bem profundo.
Passados 2 anos, embora não consiga esquecer o horror que viveu, Elizandra sente que foi compensada pelo filho, que nasceu perfeitamente saudável e é hoje um menino muito feliz.
Não há dúvidas que esta mãe é um exemplo de grande coragem!