Inspiração
Menino órfão foi adotado por um pai solteiro: 21 anos depois ele é um atleta que compete nas Olimpíadas
Greg Louganis, Matthew Mitcham e Tom Daley são atletas que têm em comum o facto de terem marcado para sempre a história do mergulho olímpico e falarem abertamente sobre a sua homossexualidade.
Durante as provas de mergulho olímpico dos EUA, Jordan Windle, de 22 anos, classificou-se oficialmente para o evento de plataforma masculina nos Jogos de Tóquio. O pai de Windle, Jerry, é um homem gay que adotou Jordan de um orfanato no Camboja aos 18 meses de idade.
Jerry tornou-se pai de Jordan depois de enfrentar inúmeras dificuldades nos EUA por ser um homem homossexual solteiro. Os primeiros meses com o seu novo filho foram gastos a ajudar Jordan a recuperar de um quadro “desnutrição, sarna, parasitas intestinais e infeções graves”.
Depois de ser notado pelo filho do treinador de mergulho Ron O’Brien aos 7 anos, Jordan entrou no programa de mergulho de Fort Lauderdale e rapidamente avançou na classificação, ganhando quatro títulos juniores dos EUA.
Ao longo do caminho, Jordan e Jerry foram coautores de um livro infantil baseado na sua experiência familiar, chamado “An Orphan No More: The True Story of a Boy”.
Entretanto, Jordan também foi apresentado a Louganis, que se tornou seu mentor, a ponto de Jordan passar a ser apelidado de “O Pequeno Louganis”.
Ao classificar-se para Tóquio, Jordan relatou que o medalhista de ouro olímpico o aconselhou a “divertir-se sempre e levar toda a experiência como um desporto”.
Em menos de 2 meses, Jerry estará a torcer por ele, na qualidade de pai de um atleta olímpico. Quanto às lições que o seu pai lhe ensinou, Jordan relembrou um momento em que defendeu um colega de equipa gay:
“Tenho tentado, durante toda a minha vida, ser um modelo para outras pessoas e mostrar que somos todos uma grande família e devemos tratar uns aos outros como tal. E o meu pai tem-me ensinado isso desde o início”.
No final, Jordan deu a Jerry o melhor presente de Dia dos Pais que qualquer pai poderia desejar.
Que história inspiradora, PARTILHE!